Além de ser um filósofo renomado, Alain Badiou também é dramaturgo e um fã leal e entusiasmado de teatro. Ele pode ser visto em teatros e festivais de teatro. Neste livro, Badiou atravessa múltiplas áreas da arte, como teatro, dança e cinema, demonstrando a "completude" e a criticidade de um humanista de primeira classe. Em "Ode ao Drama", Badiou fala sobre sua obsessão pelo teatro desde a infância e desenvolve suas visões sobre o teatro, sua avaliação do bom teatro e do teatro entre aspas, e sua compreensão da criação e da performance dramática. Em sua visão, a filosofia pode perfeitamente se tornar uma matéria-prima para o teatro, e o teatro é a arte mais completa porque lida com a imanência e a transcendência no presente.

●Prefácio à tradução: Drama e o renascimento da verdade/Lan Jiang 1
Capítulo 1: Defendendo uma Arte em Perigo / 23
Capítulo 2 Drama e Filosofia: A História de um Par de Velhos Amigos / 40
Capítulo 3 Entre a Dança e o Cinema/54
Capítulo 4 Palco Político/71
Capítulo 5 A Posição do Público/77
Apêndice: Rei de Ubud/Yali, traduzido por Wang Yipei 85

Drama e filosofia formam um par antigo, coexistindo e competindo entre si. Badiou reexamina o diálogo milenar entre essa dupla de "velhos amigos" que coexistiram na Grécia Antiga e lhe dá uma nova interpretação: drama e filosofia compartilham fundamentalmente um problema comum: como dizer às pessoas, de alguma forma, se ainda existem possibilidades de vida fora de seus comportamentos cotidianos. "Ode ao Drama" é um diálogo público entre Alain Badiou e Nicolas Chang no Festival de Teatro de Avignon em 2012. O diálogo gira em torno do "drama filosófico", da relação entre drama e filosofia, e da relação entre drama, dança e música, e o diálogo em si não é isento de drama. "Ode ao Drama" situa-se entre obras filosóficas e teoria do drama. A forma do diálogo facilita a leitura e a compreensão, especialmente para pessoas que se dedicam ou amam o drama. Este livro também inclui, em especial, a peça representativa "O Rei de Ubud", do dramaturgo francês Alfred Jarry, aclamada como pioneira do drama absurdo e traduzida pelo poeta e tradutor de Rimbaud, Sr. Wang Yipei.

(Francês) Alain Badiou, traduzido por Lan Jiang